Depois das intensas emoções causadas na última votação cara na cara, e a vitória de Robson na prova do fazendeiro, sobrou para Roy e Marlos disputarem a preferência do público para permanecerem no jogo. À primeira vista dois peões totalmente diferentes, mas que usaram de armas batidas para cativar o público: o coitadismo e a formação de casalsinho fofo que fazem coração com as mãos, ooowww (zzzzz).
Desde que foi anunciado o elenco da sétima temporada, o ex-menudo esteve sempre entre os mais comentados. Afinal, teríamos entre o disputado casting um personagem com fama internacional. Só quem viveu os coloridos anos 80 pode entender o que foi a febre Menudo. Porém, os anos são cruéis para todos nós e com Roy não foi diferente. O que vimos nos primeiros dias foi um artista tentando uma sobrevida no show business. Chegou a dizer que não tinha levado roupas e produtos de higiene pessoal para o confinamento por estar em um momento difícil financeiramente. Pronto, estava escrito o seu roteiro para conquistar o público. Porém não durou muito e Roy foi convidado para prestar depoimento e chegou a ficar detido devido à falta de pagamento da pensão alimentícia.
Por mim não voltava para o jogo. Mas a essa altura a Record já apostava suas fichas no coitadismo do ex-menudo e confiante que o público comprou realmente sua história. E a verdade é que Roy voltou como rei para a sede tentando virar o caso do não pagamento da pensão à seu favor. Sabe aquele ditado que dê poder para conhecer realmente a pessoa? Foi o que aconteceu com Roy. Da simploridade dos primeiros dias não sobrou nada. Roy tomou para a si a face terrestre de Deus e se tornou um soberbo acima de qualquer suspeita. Arrogante e deslizando entre os grupos quando lhe convém dificilmente Roy permanecerá ao jogo depois desse paredão.

Do outro lado desse ringue temos o modelo e ator Marlos Cruz. Sua função primordial era somar à cota macho alfa da edição. Porém, Marlos apostou num outro viés, o do homem sensível que não se intimida em mostrar o seu lado feminino. Aos poucos foi ganhando a confiança e a amizade de Débora e culminou desde a última festa na formação do casal romântico da temporada. E pelo andar da carruagem dos príncipes será o único grande par dessa edição.
Em meio a tantas brigas, intrigas, disse-me-disse, Marlos apostou no caminho mais lúdico para continuar no jogo. Cabe a ele e Débora os momentos mais leves e melosos do programa, e isso faz toda a diferença. Se é verdadeiro ou não, isso não importa muito para o público aqui fora. O que vale é a história que estão contando lá dentro do confinamento. Como bem salientou Lorena, é questionável o amor florescer de uma hora para outra, aonde, no princípio, era apenas amizade, sempre frisada pelos envolvidos. Mas, assim como os vilões, que são peças essenciais ao jogo, os casais românticos também exercem tamanha importância.
Acredito que entre um ex-menudo que diz defender o bom caratismo, mesmo se safando das pendências e obrigações de pai, e um casal que é só amor para as lentes, o público provavelmente salvará o príncipe e devolvê-lo à princesa prisioneira dessa casa de loucos.
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