Confie nele.” — Jesse para Mike sobre Walt
Que episódio fantástico! Meu Deus. Tenso e recheado de significados. Pelo menos, eu enxerguei várias coisas nas entrelinhas…
A primeira delas é que, assim como aconteceu na temporada anterior, em que a relação de Walt e Gus ficou tão insustentável que o único desfecho possível era a morte de um deles, o relacionamento dele com sua esposa Skyler está seguindo o mesmo caminho. E como o leitor Fernando Turchetto comentou na review do episódio Fifty One, é possível que ela vá morrer… de uma maneira ou de outra.
A segunda delas também diz respeito ao futuro da série e é algo que percebi desde o season premiere, mas que neste episódio ficou mais claro: Jesse passou de mero aprendiz de cozinheiro a “solucionador de problemas”. E com direito a planos bastante complexos. Foi assim no episódio Live Free or Die e foi assim neste aqui, em que todo o esquema para roubar o trem sem ser pego ou deixar vestígios saiu de sua mente. Para mim, isso deixa claro que o aprendiz vai superar o mestre. E tomar seu lugar. O que pode explicar a metralhadora que Walt compra no flashforward…

Falando um pouco do episódio em si, achei genial a cena em que Walt finge estar abrindo o coração para Hank só para colocar uma escuta em seu escritório. Eu só espero que esse dispositivo não tenha sido apenas para saber quem tinha grampeado os galões de metilamina, mas que ele continue sendo peça-chave na trama.
Como já disse, o plano de roubar o trem foi complexo e as cenas muito tensas. Não dava para desgrudar os olhos da tela. E mais uma vez, vimos Walt testando seus limites. Tanto na hora do roubo, quanto em sua conversa com Skyler que, apesar de estar “chatinha”, está certíssima. Walt pensa que pode tudo, mas sua vaidade, mais uma vez, quase coloca tudo a perder.
A questão agora é como o desfecho do episódio vai afetar Jesse e a sociedade dele com Walt, Mike e cia. Eu não quero nem ver o promo do próximo episódio para não estragar a surpresa ou me desapontar. Se bem que com Breaking Bad, isso é bem difícil de acontecer.
PS: Tenho que dizer que fui obrigada a fechar os olhos na cena inicial e final. O moleque não poderia gostar de outro bicho que não fosse aranha, poxa!
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