Sempre que acaba a formação de um paredão no BBB, eu corro para preparar meu post para o Box de Séries. Gosto de passar a primeira impressão que tenho, a sensação que bate de supetão. Sem pensar muito, sem pestanejar. Acho importante. A inspiração sempre vem rapidinho. Afinal, material, supostamente, não falta. Estamos falando de 7 dias, 24 horas por dia. Uma análise resumindo 168 horas que levaram àquele resultado da votação. Não deveria ser difícil. Aliás, não costuma ser difícil. Mas essa semana… E já explico o porquê dessa introdução longa.
Como disse um conhecido meu no Whatsapp (sim, temos um grupo só pra falar de BBB. Beijão Asfor, Thaís, Ana, Camila e Marcelo), “acho que essa é a quarta semana seguida que, por mim, saía todo mundo que está no paredão”. Me dei conta que passo pela mesma coisa. O jogo tem despertado poucas paixões. Sim, tinha minhas preferências em todos esses paredões (sobretudo na saída de Talita), mas no fundo, se saíssem os dois, tanto fazia. Parei para pensar e acho que minha conclusão é: esse BBB é um BBB apático. Tivemos um momento sensacional no paredão da saída Aham Uhum, mas depois disso o jogo miou, perdeu intensidade.

Nessa semana, tivemos uma twist que poderia ter mexido com isso. Quando as gêmeas Amanda/Andressa foram escolhidas, a Globo já sabia que elas eram muito diferentes. Era óbvio que eles iriam acertar o “desafio”. Sendo assim, poderiam ter feito as meninas tocarem o terror na casa. Mas não. Deram “imunidade” para “Andressa”. Agora imaginem se eles não dão a imunidade a ela. Isso mais fazê-la cumprir “provas” para causar. Ela iria chegar hoje cheia de votos. E eles descobririam de última hora que ela era carta fora do baralho. A gente teria uma reação espontânea deles, votos sem muito raciocínio. O susto iria puxar muita gente pelas canelas. Mas não… O paredão foi sem emoção nenhuma e teve o resultado mais do que esperado por todos nós. Nem o anjo com voto x 2 emocionou.
Eu não falo isso porque prefiro Rafael ou Cézar, porque queria que a produção tentasse salvar um deles. Porque pra mim tanto faz. Cézar é insuportável e Rafael foi o responsável pela saída de Tamires (só cito isso porque não quero me estender). Falo porque gosto do jogo imprevisível. Gosto de me empolgar, de ficar tensa com um possível blindside (Survivor ❤)…

… Mas… MEH. Sabe o que é pior? O programa está divertido e nem de longe é a pior edição da história como vi algumas pessoas comentarem (oi BBB 6). Tivemos algumas cenas sensacionais (como o tombo de Adrilles hoje! hahahahahahahahaha. *respira* hahahahahahahahahahahaha) e personagens sendo desconstruídos como nunca antes (Fernando, tô falando de você). Mas nos momentos decisivos o jogo está previsível. E num jogo em tempo real, no qual você é apenas espectador, nada pior do que a previsibilidade.
É por isso que pouco tenho falado sobre o paredão em si, mesmo que eu venha aqui no dia seguinte a ele. O programa tem muita coisa acontecendo e a formação de paredão, que deveria ser um dos maiores acontecimentos, não tem sido. Tanto que enquanto eu escrevo essa coluna, ao invés de repercutir o paredão entre Rafael e Cézar, eles estão todos juntos, bebendo e rindo, e não planejando vingança. Agora faço essa pergunta a vocês:
Para quem vocês estão torcendo nesse BBB?
Além dessa pessoa, vocês têm se importado com os outros paredões? Ou apenas fica vendo o pau comer no Twitter? Se você não torce para Rafael e nem para Cézar, você votará alucinadamente nesse paredão ou não?
Ps: Antes que digam que eu sou muito amarga, deixa eu elogiar a produção! A prova fake de hoje foi sensacional. Foi simples e criativa. Bem que vocês podiam ser sempre assim né? Na prova em si e na armação contra eles. Amamos ser cúmplices de vocês para sacanear os brothers. /Dica
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