
E na sua reta final, o BBB 15, já não tem muito o que apresentar. Poucas condições de contorno no jogo, a produção tentando mexer na sua dinâmica, colocando medo e insegurança nos participantes e inserindo uma nova participante na casa, no caso gemêas. Mais do mesmo. Nada além do já vimos em outros anos.
Cada vez mais essa edição se assemelha a uma dos primórdios do BBB, o seis. Inclusive uma possível vencedora, novamente a senhora, com a língua afiada, esperta, provocativa: Mariza vem para a reta final com grandes chances. E como no BBB 6 novamente temos um nerd, porém um tanto quanto diferente, com QI elevado, Adrilles. A diferença é que dessa vez não tivemos guerra fria, o jogo foi aberto e escancarado. A escolha do público foi um pequeno teste para a popularidade de Adrilles (74%) que, com dois votos, definiu o paredão de Rafael se livrando do do alcance da eliminação. A direção comemorou, claro.
Um pouco mais desse paredão insignificante:
Cézar é um personagem pré fabricado, moldado. Chega a ser vergonhoso a maneira como se coloca no jogo. Mesmo sem uma torcida expressiva, não tem grandes rejeições. Com toda a sua artificialidade vem sobrevivendo e passando facilmente pela berlinda. Tanto pegando um Luan, quanto uma Talita, em seus piores momentos, ou nos paredões triplos sempre sendo coadjuvante. E, dessa vez, não será diferente: paredão fácil para o “capitão do seu destino e senhor da sua alma”.
É Rafael, não tem jeito. Vem pagar a conta aqui fora das zombadeiras, deboches e covardias ao longo do jogo (beijo Tameme). Isso é um jogo pra adultos e não para moleques. Lugar de brincar é longe do BBB. Sempre esteve envolvido nas combinações de voto, sendo peão no jogo de terceiros, medroso e com atitudes bastante infantis. Já vai tarde! Fez hora extra no jogo saindo bem depois de vários participantes bem melhores.
Na reta final o jogo se afunila. A partir de agora será guerra: chega de participantes inexpressivos. Um quinteto final para ninguém botar defeito, todos ainda em busca do prêmio. O quinze segue indefinido, imprevisível. Era isso que precisávamos, jogo que segue.
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