O Box de Séries informa que o nome desta coluna foi alterado. Ao invés de ficarem no sofá, venham todos Pra Cama com Nany Mata (ui!) porque essa temporada do BBB tá dando sono, tá desanimada, tá faltando jogo e tem novela sobrando. E o pior de tudo isso é o ócio, essa quase doença que leva as pessoas a praticarem, por exemplo, autodestruição. Todo ano é a mesma coisa: alguém tem a brilhante (só que não) ideia de brincar com descolorante ou lâmina de barbear e caga no visual de todo mundo da casa, menos de quem já tava cagado, tipo menino Cássio, a Cruela.
Alô, Boninho, já tá na hora de outra prova de resistência ou algum twist pra gente ter mais o que comentar dos cortes de cabelo horrorosos criados por Roniquita.
Bom, na semana passada, os casais ganharam destaque na novela BBB, já nessa, foram os solitários quem deram o tom das edições. Começando pelo gatíssimo-solitário Marcelo. Mais desprezado que jiló na janta (beijo pra minha mãe, pro meu pai e especialmente pra vovó que me ensinou a usar esse tipo de expressão tão atual). O cara vinha naquela vida sofrida pós-toco da Letícia, conquistou a liderança e com ela, a confiança que faltava pra tentar deixar o time dos solitários investindo em Ângela. Sobrou! Das duas uma: o cara tem mau hálito ou as mulheres dessa casa não perceberam o tanto que ele é lindo e mais educado que os ~pegadores~.
O princípe, o rei e a boba. Que bonitinho!” — DESPEITADO, Marcelo
Ou pelo menos era mais educado… Depois dessa declaração, acabou meu amor, apesar de ele estar completamente certo. O que tem na cabeça da Ângela que não percebe o quão ridícula é essa história de ficar queimadinha porque Letícia — amiga de infância — roubou o peguete (?) dela. Bem nostálgica essa situação, bem 5ª série.
Interrompemos esse post para reclamar da trilha do casal Junior e Letícia, uma versão horrenda de “Bad Romance”, gravada por alguém com graves dores de barriga. Por favor, pare com isso, produção.
Voltando à programação normal, dois solitários merecem muito amor, carinho e atenção de vocês: Slim e Aline. Ela porque tem a dose certa de acidez, temperada com alguma ironia e tudo isso é tão delicioso de se ver que até me faz levantar da cama e voltar pro sofá. E a pessoa é tão sem sorte e excluída que até quando consegue atender ao Big Fone — não sem antes levar um tombaço de bunda — era coisa ruim. Aliás, falando em chão, chão, chão, cada vez que ela derruba ao chão uma das falas cheias de política de boa vizinhançazzzzzzZZZZZzzzzzzz de Letícia, ganha uma estrelinha dourada. Letícia, fia, você não é Keulla, nunca será, tá passando do ponto e já não convence ninguém com esse joguinho de boa menina que ama todo mundo e agradece a Deus até se te mandarem pro Paredão.
Ao contrário de Aline, que às vezes soa até agressiva, Slim é mais sutil, mas não deixa de dar umas boas alfinetadas aqui e ali, geralmente, com timing perfeito. Apesar de ser meio planta, foi super bem no Castigo do Monstro, em que estava bem acompanhado pelo sorriso de Clarinha ❤, e me dá esperanças de um programa melhor melhor algum dia por causa de momentos como este:
A Clarinha falou que gostou, aí eu a escolhi [pro Monstro] e o Slim porque tava ali do lado” — MANÉ, Junior
De novo essa história de tava do lado? Tava todo mundo do lado!” — DIRETO, Slim
Quem lembra? Pá na cara do Junior! Aliás, eliminem esse cara!? Já que, como ressaltou o Pierre, esse elenco tá tipo aquele lixo do BBB6, vamos usar critérios alternativos na hora de votar, nesse caso, lembrem-se que ao eliminá-lo, ficaremos livres do cover de “Bad romance”. Justo? Muito.
E, gente, o último cavaleiro solitário é Cássio. Esse ser ocupa a cota palhaço de circo da temporada e esse tipinho nunca me agrada (só tem um que eu gosto e não vou citá-lo pra evitar polêmicas e ataques pandas no Twitter). Uma palavra resume meu sentimento por Cássio: PREGUIÇA. E é tanta preguiça que não vou nem comentar sobre ele porque pior do que casal de quinta série em pleno BBB, é o zerola que faz piada sobre tudo, inventa regras e toma as próprias teorias como verdades absolutas.
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