Dois ditados podem resumir o programa de estreia do BBB15: “não prometa o que não pode cumprir”, para a produção do programa e, “não vá com tanta sede ao pote”, para nós reles fanáticos pelo reality. Vamos deixar bem claro: a reclamação é para a estreia do programa!
Prometeu-se mundos e fundos para esse começo, afinal será o “melhor BBB de todos os tempos”. Mas, o que vimos, foi uma estreia lenta, preguiçosa. Será que perder mais da metade do programa apresentando os brothers, uma vez que tudo que foi mostrado já tinha sido publicado, foi a melhor estratégia?
E o que foi a entrada dos brothers na casa? Uma coisa meio Jogos Vorazes, só que não. Pode ser o nervosismo da estreia, mas os participantes não demonstraram uma animação se quer para estar ali. Nada de “u-huuu”, “o bbb é nosso”. Poxa!? E pior, nada de prova de resistência! A delícia da Carol Maglio resumiu muito bem sobre isso: “BBB de origem tem que começar com prova de resistência”. Fim.

De novidade nessa estreia somente o novo papel do líder. Ganhou diversos poderes, entre eles, o de dividir a casa entre “ta com tudo” e “ta com nada”, poder do não, 10.000 na conta a cada reinado, o direito a uma pergunta no dia da votação e, o que ainda não sabem, o quarto mais lindo da temporada. Mas, com tantos presentes, tinha que um ônus: nessa temporada o líder não estará imune em votações. Dessa forma, o anjo torna-se a peça mais importante da jogada, podendo, inclusive, imunizar o líder!
Se o programa de estreia foi xoxo, o mesmo não pode dizer da madrugada dos brothers. Alguns já se destacaram em duas estâncias: os que transitaram sendo a alegria da noite, como Luan e Douglas. E aqueles que já deixaram claro que estão ali pelo jogo, no caso, Fernando e Marco.
Vou focar nos que estão ali para jogar, porque é o que gosto no programa. Fernando foi o único que conseguiu a atenção e o silêncio de todos durante a sua apresentação. Sua ótima presença física aliada a sua excelente retórica o faz ao mesmo tempo, um líder a ser seguido ou, um inimigo a ser abatido.
Já Marcos abriu o jogo com os demais ao dizer que foi escolhido de última hora e por isso tinha informações dos demais por meio dos vídeos e também do disse-me-disse das redes sociais. E a sua postura foi “para termos um jogo limpo eu preciso comentar…”.
Correndo por fora temos Angélica e Adrilles que pecam, os dois, pela forma que se expressam. Angélica, que também demonstrou que está ali ligada no jogo, é mais ríspida e bruta na hora de expor suas opiniões, a que a deixam como um alvo fácil. Com o Adrilles a coisa é o vocabulário rebuscado. Se continuar assim, o seu jogo externo será complicadíssimo. Como ira convencer o grande público se esse não entende metade do que está falando?


Está surgindo um trio amigas do pop, que se firmar poderá contribuir muito para o programa: Francieli, Tamires e Amanda. Já Mariza e Cézar (que se diz ser a alegria em pessoa) deixaram a desejar. Não se via muito os dois durantes essas primeiras horas.
Pois bem, foi uma estreia sonífera, que é uma pena. Mas, com um elenco em potencial. Triste não termos uma prova de resistência para a coisa já começar pra cima. Nem um coller da bebida que pisca para brindarem a primeira noite. Ah, o lance da comida restrita para um grupo pode gerar bons momentos. Não deu muito auê porque a ficha ainda demora a cair. E teve gente pelada na madrugada. Procurem e analisem!

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