Só queria que soubesse… que hoje é ‘a noite’” — NOLAN, Katie.
E a irmã de Severide estava coberta de razão ao dizer a Otis que aquela seria “a noite”. E isso se deu por vários motivos. O principal deles foi o de um motorista bêbado atropelar uma mulher e atingir um poste de eletricidade, causando um blecaute na cidade de Chicago, em uma cena impressionante.
O chefe Boden agiu de maneira preocupada ao convidar as pessoas do bairro atingido a se refugiarem no Batalhão 51, onde proveria comida e cobertores a todos até a energia elétrica ser restabelecida. Por melhor que fossem as intenções deles, o espectador sabia que muita gente reunida em um mesmo lugar resulta em problemas.
Novamente, é a chance dos homens de Chicago Fire brilharem e mostrarem sua veia heróica, aquela fagulha que tanto agrada aos fãs do seriado. E o episódio não deixou por menos. Especialmente em dois casos: Severide e Clarke.

O primeiro mostrando também que é bom de briga e colocando para fora o tio da mulher atropelada, Vince Keeler. Nos primeiros minutos do episódio, quando esse nome foi mencionado, deixou a certeza que algo envolvendo esse personagem aconteceria. Afinal, os roteiristas dificilmente introduzem um nome assim sem ter planos futuros.
E não foi surpresa descobrir que o homem em questão faz parte de uma gangue local e é um dos mais violentos da mesma. A informação chegou em um crossover com Chicago PD e a participação pra lá de especial de Sophia Bush, a agente Lindsay.
Infelizmente, acabou sobrando para a irmã de Severide, Katie, em um cliffhanger de tirar o sono até a próxima semana.
Clarke continua sendo o personagem com maior potencial nessa segunda temporada, chegando a figurar entre os mais heróicos do seriado. Dessa vez, sua atitude firme salva o dono de uma mercearia de um grupo de salteadores. É de aplaudir de pé a cena em que ele enfrenta todos os mal encarados empunhando apenas um bastão de beisebol.
Gabriela precisa decidir o que quer da vida. A personagem irrita profundamente quando se intromete em assuntos que não lhes dizem mais respeito. Se decidiu tornar-se bombeira, conviva com essa decisão. Por mais que Alisson Rafferty não seja lá muito simpática, é impossível ficar contra ela quando Gabriela implica com a nova paramédica. Ainda bem que Dawson reconhece rapidamente seu erro.
E o amor está no ar no Batalhão 51. Quando Donna surgiu no episódio anterior, muitos vibraram com a possibilidade de vê-la junta do comandante Boden. E não demorou muito para isso acontecer. O comandante estava precisando mesmo desse colorido à sua vida.
Quem também está vendo fogos de artifício no céu é Otis. Pena que sua felicidade não vai durar muito tempo. Resta saber se Katie vai permanecer firme em sua decisão de mudar-se para Nova York depois do sequestro. Se isso pode fazê-la valorizar as relações amorosas com Otis e fraternais com Severide, ou causar traumas profundos que a farão afastar-se de Chicago rapidamente.
Casey repete o plot de Severide na temporada passada e torna-se o novo teimoso de Chicago Fire. Ele está com sérios problemas e recusa-se a reconhecer isso. As crises de amnésia foram leves se comparadas ao sangramento no ouvido. De quanto tempo mais ele precisa até buscar ajuda? Esperar danos permanentes? Todos estão do lado dele. Basta cair em si.
Um ótimo episódio que apenas aguça a curiosidade para o que aguarda a Katie, essa fofa. E mais um momento para Severide brilhar como herói.
P.S.: Voltei para as reviews de Chicago Fire. E deixo aqui os meus sinceros agradecimentos à Bruna, que de uma de macaco gordo e quebrou o maior galho nessas duas últimas semanas. Ótimas críticas, sem dúvida. Obrigado, Bruninha!
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