
Chegamos no momento ideal de olhar para trás e ver tudo o que tem acontecido. Retrospectivas por todos os lados, previsões para o próximo ano e essas coisas que adoramos ver. Dizemos que o ano foi rápido demais, mas nas retrospectivas falamos o que? “Nossa, foi nesse ano? Faz tanto tempo!”. O lado bom é que posso dizer que a televisão evoluiu muito em 2013.
Não é segredo que a computação em nuvem cresce diariamente. Mas o que isso tem a ver com a televisão? A nuvem puxa a fila para todas as tecnologias adjacentes, em especial o streaming. Cada vez mais se torna desnecessário baixar filmes e séries, substituindo os downloads pela nuvem.
Os serviços de vídeo on demand estão crescendo muito, não apenas aqui no Brasil, mas no mundo inteiro. Empresas como a Netflix e o Hulu já abriram seu capital e veem suas ações e lucros subindo, enquanto as empresas de TV a cabo estão com medo de perder mais mercado. Sem contar que, com os lucros em alta, aumentam as possibilidades de conteúdo próprio.
No Brasil já estão disponíveis serviços como o HBO Go e o Watch ESPN, que oferecem acesso à programação dos canais em formato on demand, porém somente para assinantes dos respectivos canais. Já é uma luz no fim do túnel. E serviços como Crackle, Calixta, Muu e PhilosTV abrem os caminhos para o formato on demand.
A produção das primeiras séries originais do Netflix foram os grandes destaques do ano, não por causa da qualidade, mas por terem sido indicadas ao Emmy. O reconhecimento das séries como produto televisivo demonstra que a “academia” está antenada com as tendências, mostrando que o formato é mais importante do que os canais de distribuição.
Já a TV aberta nacional ainda tenta se adequar aos novos tempos. Entre erros e acertos, tivemos canais usando as velhas táticas de mudar a grade de programação de uma hora para a outra sem nenhum aviso (não é seu Silvio?) e programas de auditório repercutindo o que acontece nas redes sociais (com semanas de atraso).
Mas teve coisa boa também. O programa Amor & Sexo, com a Fernanda Lima, teve uma temporada muito interessante, deixando de lado o pudor e falando abertamente sobre os temas que dão nome ao programa. Acabou com o pudor ao exibir modelos masculinos e femininos em nu frontal e aproximar o discurso ao dia a dia do brasileiro.
Para 2014 esperamos mais produções originais, nacionais e de qualidade. Apostas inusitadas também cairiam muito bem. Mas isso é assunto para outra coluna.
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