Louca Pelo Garoto completa trilogia de Bridget Jones com tragédia familiar e superação.
Entro na livraria sem nada para fazer, apenas estantes para olhar. E o que encontro? Um novo livro da heroína romântica preferida de muita gente, Bridget Jones.
É verdade que os livros ficaram famosos em nosso país por conta dos filmes estrelados por Renné Zellwger, mas isso não tira o mérito dos livros. Pelo menos não dos dois primeiras. Apesar de divertido, e de matar a saudade, a principal pergunta após ler Louca Pelo Garoto é: qual a necessidade disso?
Helen Fielding, a autora, desconstrói em alguns capítulos tudo que construiu em dois livros, para depois construir novamente com todos os clichês, só que com um grande elemento diferente. SPOILER: Mark Darcy morre e o tal garoto não é o filho de Bridget, é um namorado garotão.
Ainda assim, a leitura é irresistível. Fielding sabe o que escrever para agradar seus fãs e controla a personagem (e o leitor) como ninguém. Toda simpatia da personagem está presente, concentrada naquelas letras, palavras e neuroses — com as quais é difícil não se identificar.
Seguindo a história, agora Bridget não é mais uma solteirona de trinta e poucos anos, mas sim uma viúva, mãe de duas crianças, na meia idade. A morte de Mark Darcy é narrada sem grande alarde. O mistério é como ele morreu. E é bem triste.
A dúvida é: será que Helen matou o personagem pois o agora oscarizado Colin Firth não aceitaria voltar a viver o personagem na trama. Talvez sim, talvez não… Vale lembrar que René (a Bridget dos cinemas) também é vencedora da academia e já topou o papel
O filme já está rodando e vai mostrar novas incursões de Jones, como o desbravamento das redes sociais. Também é divertido ler Bridget lidando com outras mães e com seu namorado mais novo.
Além da contagem de pesos, doses alcóolicas agora ela também mede sua participação nas redes sociais.
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