Desculpe interromper o ritual mas preciso falar com Tom Mason.” — SHAQ
Uma calmaria sem grandes repercussões define bem Till Death Do Us Apart. Com calmaria me refiro ao fato de que o episódio não tentou exagerar nos avanços, mantendo tudo bem simples. Afinal, restam três episódios e pouca coisa para explorar.
O episódio colocou um certo fim no campo de concentração e lavagem cerebral. A história lá era a que tinha mais potência pra se desenrolar em algo bem intrigante e divertido, com Matt dançando e liderando uma mini-revolução. Mas depois do resgate, a história estava morta. Era até preferível que ficasse morta.
O retorno da garota que Matt salvou, mas agora o traindo e aliando aos espheni foi um pouco sem graça. Serviu apenas como uma maneira de inserir ação no episódio, além de repercutir na relação entre Tom e Anne. Matt nem sequer lidou com a traição que sofreu. Logo ele, um personagem de treze anos e que desenvolveu um certo carinho pela garota. Ponto bem falho para o roteiro.

Tom e Anne entraram em uma “DR” que era necessária. Ele está de toda maneira tentando ignorar a filha perdida enquanto ela reluta para que isso não aconteça. Tom até tem certa razão, ir atrás dela quando está totalmente irredutível na sua opinião é besteira. Ben já deixou bem claro que ela não vai voltar atrás e se aliou de vez aos espheni. Ao menos o perigo que passaram nas mãos dos loucos do campo de concentração serviu para se reunirem, lavar a roupa suja e casar.
Com Ben, Hal e Maggie… Bem, nem tentaram fazer eles colocar os assuntos em dia. Maggie já vinha sentido uma certa confusão com relação ao Hal e agora que Ben e ela estão conectados pelos espinhos, tudo ficou mais forte. Mas fica aquela dúvida se o que ela sentiu nesse episódio foi somente um reflexo do que Ben sente. De qualquer forma, a relação entre os irmãos está quebrada e, pelo jeito, ainda vai rolar muita briga. O que não é tão bom.
Já tivemos brigas entre os dois na segunda temporada e não souberam estruturar tão bem. Agora voltam nisso e a tendência é acontecer o mesmo, ainda mais sendo uma briga por culpa de estar apaixonado pela namorada do irmão. Vai render muita cena de novela mexicana.
Dentre tudo o que aconteceu, somente a lua foi relevante. Agora que possuem uma maneira de ir pra lá e parar a principal fonte de energia dos espheni, tudo pode esquentar. É até difícil imaginar como três episódios vão lidar com apenas dois assuntos: Lexi e lua. É pouca coisa. Isso se a garota não ficar pra ser resolvida na última temporada da série.
Mais ainda, se conseguirem derrubar a base da lua, muito da guerra vai estar ganha. E vamos voltar pro fim da terceira temporada que fez esta mesma coisa, com pouca margem pra continuar. Muito perigo nesse roteiro.
P.S.: todas as cenas que envolvem os volms presenciando algo peculiarmente humana são hilárias.
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