Em Blood in the street, conhecemos mais sobre o passado de Victor e movimenta Fear The Walking Dead.
Devo atirar nele? Um conselho, se você teve que perguntar, alguém já deveria estar morto.” — REED
Finalmente um episódio mais empolgante. Blood in the Street definitivamente pode ser classificado como o melhor episódio da segunda temporada de FTWD. Não que tenha sido maravilhoso, tivemos alguns momentos forçados e uma vibe bem grande de que essa história já foi contada antes. Porém, o episódio conseguiu apresentar ação e também contar mais sobre o passado de Strand, o que ajudou a entendê-lo.
Foi interessante ver como o grupo se comportou em uma situação de estresse. Como eles reagiram ao impulso de ajudar a grávida antes de pensar em perigo foi muito coerente. Ainda falta para eles o click de que os vivos são perigosos, mais ainda do que os mortos, mesmo com todos os avisos e alertas de Victor. Talvez agora eles entendam sua relutância em ajudar pessoas. Lição aprendida.
Em Blood in the street, todos os personagens foram colocados em uma situação em que precisaram sair de sua zona de conforto e agir. A ameaça introduzida no primeiro episódio apareceu e Abigail foi invadido pelo grupo de Nick, com quem Alicia foi extremamente aberta e inocente no começo.

Os invasores são liderados por Connor e a única ressalva a essa situação foi a sensação de que o grupo era articulado e organizado demais, se formou muito rápido — se pensarmos que ainda estamos no começo do apocalipse. Talvez a maioria deles já era de fato um tipo de pirata e tudo que fizeram foi adicionar pessoas a equipe. Seria mais plausível.
Madison controlou a situação com a grávida, enquanto Travis conseguia surrupiar armas para Daniel. Essa situação mostrou uma maior unidade entre eles, que eles conseguem trabalhar como um grupo. Chris passou perto da empatia, mas ainda não conseguiu ser um personagem gostável. Ofélia continua sem um papel na série, a única coisa que podemos esperar é que seu machucado pode torná-la a terceira perda do grupo.
Apesar da relação instantânea um pouco forçada entre Alicia e Jack, foi bom ver que ela estava disposta a assumir os ônus da situação que arrumou. Enquanto isso, Victor abandonou o barco e levou com ele a única arma decente que eles tinham e o rádio, a única chance de comunicação do grupo.
Depois de conhecer mais sobre o passado de Strand, todas as suas ações fizeram mais sentido. Ele é um vigarista, mas não é de todo ruim, por isso que considerou levar todas essas pessoas com ele para Abigail — já que eles nem se conheciam antes de tudo começar. Além disso, ele parece enxergar em alguns deles pontos que podem beneficiá-lo de alguma maneira. No entanto, ele não vai colocar a sua vida em risco por outra pessoa e sabe que não deve confiar em estranhos.

A aventura solitária de Nick também foi muito interessante. Ele parece ser o que menos tem medo de se deparar com os mortos — já que, na teoria, ele próprio já enfrentou a morte de perto muitas vezes. Nick foi o personagem que apresentou a evolução mais coerente da série e tem tudo para se adaptar rapidamente nesse novo mundo.
Depois de uma evolução nos dois últimos episódios, FTWD precisa continuar subindo a adrenalina para prender nossa atenção. A promo do próximo episódio indica que ainda vamos ter muitos momento de tensão no próximo resgate.
[taq_review]
Deixe um comentário