Revival da clássica série da ABC resgata toda a nostalgia do seriado em 13 episódios cativantes.
“Everywhere you look, (Everywhere you look)…There’s a heart…A hand to hold onto.” Quem nunca almoçou ao som dessa música em meados dos anos 2000? Qualquer pessoa que hoje tenha mais de 20 anos, certamente lembra dessa música e também de uma família nada tradicional de San Francisco. Estamos falando dos Tanners e estamos falando de Full House. Uma das comédias mais importantes do final dos anos 80 e inicio dos ano 90, conquistou o mundo através de uma história simples e cativante de um viúvo, suas três filhas e seus amigos que transformaram essa casa de San Francisco, no lar de muitos durante seus oito anos de exibição.
Eis que agora a Netflix nos entregou em 13 episódios de pura nostalgia. 29 anos depois acompanhamos como está a vida da família nos dias atuais e claro, todo o elenco (Menos Michelle que está envolvida com a moda em Nova York) original está de volta.

A história agora acompanha D.J. Tanner-Fuller (Candace Cameron Bure), que perdeu recentemente o marido. A sua irmã mais nova, Stephanie Tanner (Jodie Sweetin) aspirante a cantora, e sua melhor amiga, mãe solteira Kimmy Gibbler (Andrea Barber) — e sua filha adolescente Ramona (Soni Nicole Bringas), todas se mudam para a casa de D.J. para ajudá-la a cuidar dos três filhos dela — o rebelde J.D. (Michael Campion), de 13 anos, o neurótico Max (Elias Harger), de 7 e o bebê Tommy Tommy.
Infelizmente, não foi a todos que a série agradou, muitos disseram que “Após a dose inicial de nostalgia, ‘’Fuller House’ tem pouco a oferecer á ninguém, exceto fãs mais ardorosos da série original” porém basta você assistir para saber que não é verdade.
Os 13 episódios tem toda a essência que a série original mantinha e claro, que trouxe alguns temas atuais para a série. Fora que os novos membros da família são extremamente encantadores: principalmente o neurótico Max, é dele os melhores momentos da série.
O elenco está quase a mesma coisa, porém claro que mais velhos, mas precisamos dizer que é quase irreconhecível Jodie Sweetin ser aquela garotinha mala que era a Stephanie, na série original. A atriz foi a que com certeza mais mudou, sua aparência está bem diferente e a sua personalidade mudou um pouco também, com certeza você vai se emocionar em um dos episódios, onde rola uma conversa sincera entre D.J e Stephanie.
Falando em D.J, a atriz Candance Cameron não mudou absolutamente nada e a personagem está mais carismática. A interação entre D.J e seus filhos rende ótimos momentos. Se estamos falando de D.J, ela não poderia faltar: Kimmy Gibbler, a eterna e impagável amiga da Tanner mais velha. Ela também tem uma filha Ramona, que ao lado dos filhos da D.J nos entregam os melhores momentos da série.
O elenco original a partir do segundo episódio começa a alterar entre uma participação e outra, durante seus 13 episódios. Isso talvez desagrade alguns, que esperavam encontrar em todos os episódios os Tanner reunidos, porém se isso acontecesse, esse revival estaria indo contra sua proposta. Afinal a ideia nunca foi contar o que aconteceu com a família em geral e sim com as filhas.
Fuller House com certeza é uma ótima pedida para uma maratona de risos e nostalgia, agora vocês precisam estar cientes que a série ainda não tem uma encomenda de segunda temporada. Então aprecie com moderação e bom divertimento!
Ah, a canção original também ganhou uma repaginada agora na voz da Carly Rae Jepsen.
[taq_review]
Deixe um comentário