Lights Out deveria ter sido um episódio centrado em Ohio. O problema, mais uma vez, foi terem esquecido de escrever qualquer coisa interessante pra fechar (de vez) a história dos alunos do McKinley. Sorte dos roteiristas — e nossa — que Jane Lynch ainda está por lá e consegue salvar esse pedaço da história.
Depois de um episódio de folga, Katie volta a ser discutida. A historia do abuso de Ryder ainda parece bastante deslocada, mas deve ser importante para o momento em que a ~garota~ misteriosa for descoberta. A abordagem do problema também ficou meio capenga, Ryder se abre para o grupo, Sam e Artie fazem piadinhas machistas, Will fica com cara de c* e não propõe nem uma música para os garotos aprenderem a lição. Estranho.
Não sei vocês, mas eu já quero Sue e Becky se mudando pra Nova Iorque, porque vai ser difícil abandonar essas duas. Vamos esquecer apagão de vários dias no colegio, Katie, Ryder (mesmo que Blake esteja ótimo no meio disso tudo), Jarley ou Kitty se transformando. Nada vai superar a delícia de ver Sue e Becky interagindo e fazendo as lágrimas escorrerem sem esforço.

A história toda do balé em Nova Iorque também pode parecer completamente fora de propósito num primeiro momento, dando a impressão de que é mais um dos caprichos de Ryan se transformando em realidade, mas no fim fica claro que tudo o que acontece é sobre — e para — Santana.
Nova Iorque apresentou a melhor performance do episódio, At the ballet, do musical A Chorus Line, que garantiu um Tony à maravilhosa Kelly Bishop na sua versão original. Sem vergonha nenhuma de dizer que as lágrimas escorriam livremente (de novo) durante a performance, ao contrário do resto das performances do episódio, todas bem fracas. Tirando Little Girls, é claro, homenagem de Ryan à Jane Lynch, que logo estreia temporada de Annie na Broadway.
Claro que às vésperas da competição, Will tinha que sugerir um tema bobo como Acústico porque a energia do colégio acabou, em vez de trabalharem o maior ponto fraco do grupo que é não ter uma vocalista feminina decente. Porque se me disserem que Marley ganhou o troféu para o New Directions, eu vou ficar bem chateado.
E daí toma versão sem graça de You’ve lost that lovin’ feeling, dos Righteous Brothers, versão óbvia de Everybody Hurts, do R.E.M. (que ficou bem perdida no contexto), sem contar a insistência em fazer Queen. Eles se saíram bem em Somebody to love, mas depois de Bohemian Rhapsody, deveriam desistir de mexer no repertório de tio Freddie. Pra fechar, versão a cappella de Longest time, do Billy Joel. Só conseguia me lembrar dos Acaffellas.
Com um episódio todo dedicado à Stevie Wonder a seguir, e faltando apenas dois episódios para o season finale, fica difícil pensar em outra forma de terminar a temporada além de um gigantesco cliffhanger.
Deixe um comentário