Depois de dois episódios sem brilho, Jane the Virgin parece ter retomado o frescor com o Chapter Six.
O problema é que quero usar minha experiência para prevenir jovens meninas do Ensino Fundamental de se tornarem meninas malvadas. Para mim, isso é parte de ser professora” — VILLANUEVA, Jane
Nada como deixar de lado o drama familiar e focar no que realmente interessa, não é mesmo? Claro que as tramas paralelas têm o devido valor, mas o Chapter Six apresentou aquilo que esperamos de Jane the Virgin: uma boa comédia com uma pitada de drama, mas que não faça a série perder a suavidade característica.
O flashback em que foi mostrado como Jane conheceu Michael não poderia ter sido melhor. Nos Estados Unidos, fazer 21 anos tem um motivo a mais para comemorar. É a partir dessa idade que é permitido o consumo legal de bebidas alcoólicas, e tequilas não faltaram no vigésimo primeiro aniversário de Jane.
E como toda festa regada a álcool, existem aqueles momentos que devem ser esquecidos e outros que podem ser lembrados. Se um policial com rostinho bonito bater à porta, é óbvio que é apenas um stripper que suas amigas contrataram. Só que não.
Mesmo quem prefere Rafael há de concordar que ganhar Michael de aniversário não é um presente recusável. Apesar disso, nem tudo na vida da nossa virgem favorita é tão fácil assim.
Rogelio vem se saindo um ótimo personagem e com certeza é candidato a favorito para os fãs da série, mas as extravagâncias vem dando trabalho para Xiomara e Jane.
Para a primeira, os problemas são as ex-mulheres. São tantas que fica a pergunta se Rogelio de La Vega quer se tornar uma espécie de Mr. Catra latino. Fico na torcida para eu ser mais uma filha perdida dele e assim ganhar um carro também.
Com toda boa vontade do mundo, Rogelio decidiu promover um encontro entre a antiga e atual família. Mas é como diz o ditado: de boas intenções o inferno está cheio.
E falando em inferno, parece que de lá sairam as ex-enteadas gêmeas de Rogelio dispostas a atormentar a vida da protagonista dentro da escola católica onde ela conseguiu um trabalho como professora.
Não necessariamente todos os colégios religiosos são rigorosos, mas é claro que a série não ia perder a oportunidade e deixar esse plot passar batido. Quando você acha que o fato de Jane estar grávida e solteira pode atrapalhar o futuro dela naquele lugar, as freiras são mais espertinhas e se aproveitam da história para atrair pessoas para a igreja. Pelo menos o emprego está garantido.
Complicado mesmo vem sendo o dilema dos que integram o triângulo amoroso. Parecia que tudo ia dar errado para Rafael quando ele foi preso no episódio passado, mas parece que o jogo virou, não é mesmo? Agora quem está em uma situação nada fácil é Petra, que usou a urna com as cinzas de Zazo para atingir o Ivan, o chantagista. Palmas para o sarcasmo do roteiro.
E temos um novo romance em Jane the Virgin. Sempre vai haver controvérsias se foi cedo demais ou não, mas o fato é que Jane e Rafael já tinham começado com aquelas brincadeirinhas típicas de casal bobo apaixonado. Era questão de tempo para que os dois trocassem o segundo beijo que mais parecia o primeiro — que aconteceu há cinco anos, lembra?
Onde entra Michael nessa história? Bem, ele ficou a ver navios, literalmente. Parece que a rejeição de Jane deixou o moço bem inspirado no trabalho. O detetive solucionou uma pista sobre o traficante Sin Rostro e a investigação agora promete voltar com tudo.
Confira a promo do próximo episódio e não esqueça de ficar ligado em Jane the Virgin para saber das tretas que com certeza virão por aí. Até o Chapter Seven!
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