É, meus amigos, novamente eu, a #VozGostosa, volto a falar sobre novelas nessa coluna tão amada por uns e odiada por outros (quem odeia é recalcado e merecem beijinho no ombro, só pra entrar na onda de que quem não gosta, tem recalque).
Hoje estou aqui para falar de Joia Rara, mais um grande sucesso (#sqn) do horário das 18 horas. A trama se encerrou na última semana e vai deixar muitas saudades no telespectador que acompanhou a história dessa turminha em plena década de 20 que aprontou muita confusão.
Algumas lições precisam ser aprendidas a fim de que erros futuros voltem a serem cometidos. A #GONGSHOW não é a Top5, mas elaborou uma lista de cinco lições (que na verdade são seis) para toda a vida.
1ª lição: Repetir um elenco não é sinônimo de sucesso
Duca Rachid e Thelma Guedes se transformaram em verdadeira coqueluche quando criaram a inesquecível Cordel Encantado. E então, o que você pensa? Vamos inovar e mudar totalmente o rumo das coisas ou adotaremos a postura de que em time que está ganhando não se mexe? A segunda opção foi a escolhida e repetiu-se tudo, de equipe de produção a elenco. Resultado? Manter o mesmo time por vários campeonatos seguidos não significa que ele ganhará todos os títulos.
2ª lição: Se você não é Ivani Ribeiro, cuidado ao abordar outra cultura religiosa
A Viagem foi um sucesso. Até a horda evangélica ufanista e raivosa curtiu a saga espírita. Méritos da Ivani Ribeiro, que soube conduzir uma super história, transmitindo a doutrina espírita sem soar didática ou dogmática. A Duca e a Thelma acharam que poderiam fazer o mesmo e decidiram: vamos falar de budismo! E daí que a coisa não ficou bem desenvolvida, foi meio que abandonada ao longo do caminho, surgia em doses homeopáticas e ficou aquele budismo bem Rede Globo, sabe? Não seu muito certo. O nome mesmo foi amenizado para não chocar, de Pequeno Buda para Joia Rara. Afinal, o que iria pensar a dona de casa devota do nosso-senhor-Jesus-Cristo-o-único-salvador-e-resgatador-da-humanindade-para-todo-sempre-amém iria pensar?
3ª lição: Carmo Dalla Vecchia. Até quando?
Tenho implicância, sabe? Desde o Zé Bobo de A Favorita. Foi uma aposta ousada para a época. É uma aposta burra hoje em dia. Ele é razoavelzinho, mas não consegue segurar uma novela nas costas por muito tempo, meu povo. É limitado e isso atrapalha a identificação. Como vilão, fez umas caras e bocas, revirou os olhinhos, babou usando Eno guaraná na boca, ficou louco no melhor estilo Paloma de Oliveira. Não invistam mais nele como protagonista. Deixem ele de coadjuvante. O salário não vai mudar mesmo e ainda poupam o telespectador.
Carmo Dalla Vecchia em “momentos de tensão”
4ª lição: Bordel é como uma pensão
Cara, quem assiste à novela das seis vai achar que bordel é como uma pensão ou uma casa de cultura. Perceberam que todas as putas lá dançavam, cantavam, conviviam em harmonia? Desse jeito, o povo de hoje vai achar que bordel é oba oba. Tão achando que bordel é bagunça! O negócio é barra pesada, meu povo!
O que lhe vem à mente quando você pensa na palavra “bordel”?
5ª lição: Letícia Spiller canta
Essa é uma importante lição que Joia Rara nos ensinou. Se você acha isso uma grande novidade, é porque não se lembra da eterna Pituxa Pastel! Liderando o grupo de loiras platinadas assistentes de palco do Xou da Xuxa, Letícia soltava a voz. A gente resgatou o vídeo só pra você dar aquela conferida gostosa:
6ª lição: Letícia Spiller canta
Essa é uma lição muito importante que precisou ser repetida. É que ex-Paquita na época seria o equivalente a ex-BBB e aí ela me volta em Joia Rara e ataca de cantora à la Marilyn e eu achei isso tão demais que mereceu ser mencionado mais uma vez. E foi tão bom que me despeço com esse vídeo inesquecível da coroação da Pituxa Pastel ao som de “Like a prayer”! Até semana que vem, gente!
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