Pode ficar tranquilo. Eu só prejudico a mim mesmo.” — CÂMARA, André
Um episódio balanceado, que comparado a outros da temporada pode ser considerado bom. Contou um pouco do passado dos personagens e trouxe um caso da semana, que mesmo com um final clichê, foi interessante.
Desde o início a única coisa que sabíamos era que ambos os irmãos, André e Alexandre, sentiam algo pela mesma mulher, o que, como vimos, era o motivo de várias brigas. No capítulo oito fomos apresentados a como isso tudo ocorreu: Kátia após ter sido “largada” por Alexandre, para irritar o moço, dormiu com seu irmão. Tudo bem… Esperava toda uma história mais complexa e mais bonita que isso, mas pelo menos tivemos um esclarecimento, e vindo de Kátia não se pode esperar muita maturidade.
Outro fato curioso foi André reclamar com Kátia por ligar pra ele do telefone da casa dela e algumas cenas depois ligar justamente para lá e o pior: deixar um recado na secretaria eletrônica dizendo coisas comprometedoras. E esse descuido foi o que gerou o estopim da briga dos dois irmãos e finalmente um dos dois disparou a arma ao invés de ficar balançando de um lado para outro enquanto falavam a mesma coisa de sempre. André, que foi vitima do disparo, mais uma vez foi salvo e comprovou a teoria de que é invencível: levou um tiro no ombro, teve uma operação feita por um tatuador e não teve sequela nenhuma, nem pareceu se abater, já que no mesmo dia fez uma nova tatuagem (só para provocar o irmão) e voltou a ativa no caso.

Inclusive, a tatuagem de André, que foi feita no peito, e tem escrito Katia Eterna, é o que expõe como a briga é infantil, e o fato de nenhum dos dois largar Katia: eles não brigam porque gostam dela, mas sim porque querem vencer a disputa. E o comportamento destemperado da moça ocorre justamente por perceber isso.
Além disso, uma fala que merece crítica é a de Lopes afirmando que o caso da semana, que envolvia a ditadura, seria difícil, sendo que até soldado nazista perdido no Brasil eles já encontraram.
O pior do episódio foi justamente o final da caçada de André que já estava óbvio desde o início e só ele não percebeu que Miguel, “o militante traidor”, estava vivo. Se a série não fizesse isso todo capítulo, talvez não fosse tão fácil perceber o que seria a “sacada” da semana.
PS: Não considero a série boa, nem acho que o episódio de hoje merece parabéns, mas pelo menos foi assistível e não me deu sono a cada cinco minutos.
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