Esta semana marcou o início de Superstar, na Globo, e o retorno de Game of Thrones, na HBO. Duas atrações que promoveram coisas muito legais para nós, entusiastas das tecnologias. Uma pela interatividade, outra pela distribuição.
Superstar

Assistiram ao programa? Não? Não tem problema, leia o nosso review.
Tudo bem que as coisas não saíram tão bem quanto era planejado. Em um mundo ideal o aplicativo teria funcionado perfeitamente, o tempo todo e realmente em tempo real. Parece que teve muito mais acessos do que era esperado.
Isso deveria ser bom, certo? Sucesso maior do que se esperava. E até é bom, principalmente porque mostra que o Brasil já está conectado e pronto para utilizar a segunda tela de forma mais participativa.
O esquema é relativamente simples: uma banda entra no palco e toca sua música. O público, de casa, usando o app, vota em “sim” ou “não”. Enquanto isso, quem vota a favor tem sua carinha sendo mostrada no telão-muro que separa o grupo dos jurados. O voto dos jurados tem um peso altíssimo na votação, mas quem decide mesmo é o espectador. Se 70% dos votos forem “sim”, o telão sobe e eles vão para a próxima fase.
A parte chata? O aplicativo não funcionou tão bem assim no primeiro dia. Demorou um pouquinho para entrar, para mostrar a banda que estava tocando no momento e a integração com o Twitter não existe, ao contrário daquele da Malhação.
Muito legal a decisão de entregar o poder para o espectador, mas mantendo boa parte do poder nas mãos de quem entende: Dinho Ouro Preto, Ivete Sangalo e Fábio Júnior!
It’s not TV, it’s HBO

O canal já nem usa mais esse slogan, mas continua valendo. A HBO sabe muito bem que seu conteúdo não é entregue somente por aquela tela enorme e fininha pendurada na parede (ou o caixotão preto…).
Todos já lemos/vimos/ouvimos produtores de séries comentando que sem a pirataria o sucesso de suas séries não seria o mesmo. Entenderam que o público gosta do conteúdo, mas nem sempre está disposto a ficar parado na frente da TV, naquele horário certinho.
Aqui no Brasil, por exemplo, a HBO estava com o sinal aberto para que todos pudessem acompanhar esse primeiro episódio de Game os Thrones. Excelente por várias razões. Primeiro que continuaram com a estratégia da estreia simultânea. Também continuaram fazendo bom uso do mercado do grátis.
Somando os resultados, a estreia da nova temporada bateu todos os recordes da série, na TV, on demand e na pirataria, para variar. Isso porque os números da pirataria nem são realmente mensuráveis.
Ainda no mercado do grátis, liberaram no Youtube o primeiro episódio de Silicon Valley, nova série do canal. Infelizmente, não está livre pro Brasil, mas o canal já transmitiu simultaneamente.
How I Met Your Mother

Semana passada a coluna já repercutiu um pouco o final da série. Depois de dividir tantas opiniões, petições online e todo o tipo de mimimi, os criadores, Carter Bays e Craig Thomas, lamentaram por quem não curtiu a história deles e anunciaram que no box da série completa terá um final alternativo, como vocês podem ver aqui.
Olha, o box vai ficar lindo, é super bacana lançar material extra, inclusive finais alternativos. Alguns mimos para os fãs são sempre bons. Mas é bom que o público não entenda que isso deve virar regra. Afinal, ainda é broadcast, mídia de massa, não dá para segmentar tanto assim e oferecer o final imaginado por cada fã.
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