
Há! Pegadinha do Mallandro! Para não perder o costume de alfinetar geral: Nada de nostalgia, não sou viúva de Lost, como alguns “c.r.e.n.t.e.s.” por aí. Brincadeira, brincadeira.
Um ano atrás eu escrevi um texto todo bonito para homenagear a série e seus feitos. Que não foram poucos. E nem há razões para lista-los novamente. Lost foi tão cheio de awessomeness que todo mundo já conhece seus predicados. Até os haters.
O caso, hoje, depois de quatro anos do seu final, é que a tecnologia evoluiu demais, as redes sociais se expandiram absurdamente, o acesso à tudo é cada vez mais facilitado. Mais de cem séries novas estrearam de lá para cá. Novos fenômenos invadiram a TV — e suas afluentes, segundas telas — beneficiando algumas destas produções, em outros casos, atrapalhando a narrativa.
O importante é que, de New Girl a Game of Thrones, nenhuma série repetiu os feitos de Lost. Recordes de downloads foram quebrados. TV e Cinema se entrelaçaram. Personagens ganharam perfis reais em redes sociais. O binge-watch elevou o status de umas, promoveu outras. Só que tudo isso de forma isolada.
Mas qual série, de lá para cá, conseguiu superar Lost? Não em qualidade. Qualidade sempre foi e sempre será discutível. Algumas viúvas sempre irão discutir. O caso é que não houve mais nenhum caso de promoção tão bem sucedido. Isso é um problema. Dos grandes.
Já rolou até estreia de série no Tumblr. O que para mim, foi uma das ações mais legais de todos os tempos. Ainda mais se considerar que a série Halt and Catch Fire é de um canal pago, liberando seu piloto de graça, em uma rede social.

Até Game of Thrones, que consegue ser unanimidade em um mundo sem unanimidades, sofre deste mal. Por mais que possa mobilizar as pessoas em torno do que ainda vai acontecer, do quanto a galera curta dar spoilers, eles nunca serão spoilers de verdade, os livros já se encarregaram de entregar tudo.
Por isso, agora, quatro anos depois, eu não quero um reunion, reboot, remake para cinema, continuação ou qualquer outra dessas coisas que adoram cogitar. Eu quero um novo universo planejado, com possibilidades de expansão transmidia, bom uso das redes sociais e grande engajamento. É pedir muito que alguém aproveite o legado deixado por Lost?
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