Enquanto Emily for a sua inimiga, ela será uma aliada para mim.” — GREYSON, Conrad
Blood foi um mistura do bem com o mal e fez com a trama retorna-se a abordagem de Emily de acabar com “um-por-um”. Afinal, se você vai derrubar alguns dominós, você tem que colocar as principais peças em primeiro lugar. E isso é o que acontece quando Roger Bart reprisou o seu papel como Mason Treadwell.
Aiden viaja com Emily para reencontrar sua mãe, a quem ele não vê há mais de oito anos. Ela ainda mora na casa onde Aiden cresceu e vive em torno da controvérsia morte do seu marido e o fato de achá-lo um terrorista. Para piorar a situação, a mãe de Aiden não sabe que Colleen está morta e por isso ainda se agarra desesperadamente à esperança de que sua filha está vivendo em algum lugar. Ao todo, a história foi emocionalmente escura como qualquer coisa que Revenge tenha feito nas últimas semanas.
Surpreendentemente, os escritores foram capazes de sugar alguma emoção real de Emily com a jornada de Aiden à sua casa de infância. Ela conseguiu com que Aiden finalmente reconciliasse com a sua mãe e apresentasse a verdadeira história sobre o passado do seu pai e da sua irmã. Pra ser sincero, imaginava que a cena teria uma pitada a mais de drama, tudo bem que a senhora Mathis ficou feliz em saber que o seu marido não era um assassino, mas e o fato de que a filha foi sequestrada e morta? Bom, certas coisas não podem ser totalmente perfeitas. Não vamos esquecer de que mais um nome misterioso surgiu com essa viajem e achei estúpido o modo em que o encontraram essa nova pista.

E nessa nota, não penso que poderia ter me importado menos com Pascal e as brigas intermináveis de Conrad. Cada segundo relacionado com a caça furtiva de Conrad ser um investidor sul-americano da Voulez, só trouxe momentos intermináveis de tédio. Até quando? Isso porque o episódio mostrou momentos quentes entre Vic e Pascal, mas aparentemente esqueceram dos dois ao decorrer da trama. Dito isso, nós, pelo menos, temos uma cena sólida de Pascal admitindo que nem sempre foi o melhor pai para Margaux e acredito que tenham fechado esse arco que não teve nada de atrativo, talvez apenas a aliança de Daniel com a nossa francesa rebelde, mas vejo que ele conseguiu isso por si próprio e não pela fragilidade da moça com o pai.
Mason Treadwell é um dos poucos personagens além Jack e Nolan que sabem verdadeira identidade Emily. Ele é certamente o mais suscetível à tentação, é por isso que o questionamento de Victoria foi tão convincente. Ela terminou no mesmo lugar que começou: Emily fingiu a morte de Mason e garantiu sua fidelidade o mandado para ilhas Maldivas. Embora as ameaças já esperadas de Mason ser o mesmo clichê de antes, houve outros momentos de méritos nesse percurso. Ver Victoria feliz, completamente apaixonada por Pascal e sentido estar no controle, é extremamente prazeroso.
Com Emily e sua “boy band” focada na conexão de Pascal com David Clark, não há como dizer se a felicidade de Margaux ou Victoria vai durar por muito tempo. Começando pelo questionamento de Stevie para Jack se ele está apaixonado por Emily. Além de abalar seu relacionamento com Margaux, isso cria um novo arco com a falsa Grayson, Charlotte. Que enfim irá fazer algo notável em Revenge. Peço desculpa aos fãs dessa personagem, mas só vou parar de pegar no pé dela quando finalmente a tirarem da série.
Blood vem seguindo a linhagem dos últimos episódios e espero que continuem assim até o fim dessa temporada. A única coisa que ainda falta em Revenge é a cereja do bolo: se concentrar um pouco menos nos personagens secundários e terciários e focar no titulo da série.
Até a próxima pessoal!
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