“Eu sou do time do bem, e você, Olivia Carolyn Pope, é um problema para mim.” — David Rosen
Após uma boa estreia, Scandal traz um episódio mediano, mostrando que a série ainda tem muito a desenvolver.
Shonda Rhimes gosta de mostrar o trabalho em equipe em suas séries, o que fez muito bem em Grey’s Anatomy e Private Practice, sem deixar a vida pessoal de seus personagens de lado. Já Scandal, está tão enquadrada no formato procedural, que esqueceu de se aprofundar nas pessoas.
A única coisa que sabemos da personalidade da Olivia é que, mesmo ela sendo a toda poderosa, ainda assim perde o equilíbrio quando o texto a leva para algo mais sentimental. Harrison, Hulk e Abby não ganham destaque, deixando Stephen e Quinn ganhar um pouco mais de evidência na Olivia Pope & Associates. Na Casa Branca é bem diferente. O presidente e seu assessor sempre roubam a cena, o que me faz querer que eles aparecessem um pouco mais. Tony Goldwyn e Jeff Perry fazem o texto render com ótimas atuações.

O caso da semana não foi tão frenético quanto o do episódio piloto. A “cafetina mais fina de DC” poderia ter seu problema resolvido com mais rapidez se não fosse tão fechada. Aliás, o desafio dos Gladiadores de Terno é resolver o problema de clientes que se auto-sabotam. Estranho, né? Mas entendo que gerir crises não seria tão interessante se eles ganhassem todas as informações rapidamente.
Enquanto isso, Quinn ganhou (de novo) a oportunidade de impressionar a chefe, fazendo Amanda aceitar que Olivia a represente contra o presidente. Agora que um jornalista descobriu que uma ex-funcionária da casa Branca será representada por Pope, as coisas podem ficar bem mais interessantes.
E falta algo em Olivia Pope. A necessidade de parecer durona fez com que Kerry Washington criasse uma personagem sem carisma, o que pode ser um problema sério para uma série que precisa cativar seu público.
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