“Amanda Tanner está morta!” — Huck
Parece que Scandal ainda tem muita sujeira história pra tirar debaixo do tapete, pois em apenas cinco episódios a série se desfaz de uma personagem que poderia ganhar mais destaque até o fim da temporada.
A revelação de que Amanda estava morta veio como uma bomba, surpreendendo não apenas Olivia e os gladiadores de terno, mas também os espectadores. Pelo que parece, o caso Lewinsky serviu apenas para dar o empurrão inicial para a trama engrenar — o que fez muito bem.
Em seus últimos minutos de vida, a personagem evidenciou uma conspiração para tirar o presidente do poder, e agora desencadeou o desenvolvimento dos colegas de trabalho de Olivia Pope. Huck, o nerd que na verdade é um ex-CIA, teve que usar no seu próprio mentor (que teria matado Tanner) as “manhas” para descobrir onde estava o corpo de Amanda.
O interessante aqui é a profundidade com qual o personagem é tratado, se referindo as torturas em prol das informações como um vício, uma doença da qual ele estava curado. Como bem pontuou, Huck estava “abrindo mão da sobriedade” por Olivia, que deu a ele uma chance de recomeçar após ter sua vida destruída pela antiga profissão.

O episódio trouxe ainda a excelente Kate Burton (a Ellis Grey de Grey’s Anatomy) como a vice-presidente Sally Langston, que já chega comprando briga com Grant. A personagem, que se auto-intitula uma mulher de Deus, entra para a lista de suspeitos no caso Amanda Tanner. Já que ela tem visões diferentes de Grant, podemos somar isso à sua vontade de chegar a presidência, e logo temos alguém que pode estar usando de “boas intensões” para mascarar suas verdadeiras intenções.
No fim, Olivia descobre que o filho que Amanda estava esperando não era do presidente. Este, aliás, fugiu da Casa Branca e foi visitar Pope. Com esta informação, como Liv irá lidar com a visita surpresa do ex? A moça, apesar de tudo, perde as estruturas na frente de Grant.
Acredito que a série deve investir no relacionamento dos dois até o fim da temporada, mas espero que o roteiro não faça grande caso disso. Tá, é de uma série de Shonda Rhimes que estamos falando, então o roteiro vai fazer grande caso disso. Sendo assim, espero que Liv não fique dividida por tanto tempo. Não custa sonhar, né?
No geral, o episódio apresentou uma evolução considerável para a série. Desta vez, Grant e Cyrus não carregaram a série nas costas. A participação dos gladiadores de terno cresceu de forma notável, além de Sally, que ainda deve aparecer mais vezes (por favor!).
Ah, e qual o problema de Shondalinda com aviões, hein? O caso da semana deu conta da queda de um avião, com apenas duas semanas de diferença do season finale de Grey’s Anatomy. O que não é nada se comparado com uma protagonista que, à la Meredith Grey, vive um caso de amor improvável com um homem casado. Vai ter novela aqui também, tia Shonda?
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