Para odiar ou para amar: a falta de desfecho no desfecho de Ana e João é definitivamente uma grande surpresa. O coletivo cai para o pessoal prevalecer. O que será que vai ser da vida do casal a partir de agora?
Lembro de quando vi a primeira sessão deles. Fiquei perplexo com tamanha qualidade. Foi de longe minha favorita da semana. Apesar da falta de (r)evolução através dos episódios, eles conseguiram sustentar, mesmo depois de abortos, traições e flashbacks o meu interesse.
Confesso que fiquei sim um pouco decepcionado com um fim. Queria que o amor tivesse reinado no sofá. Queria que eles sentassem um ao lado do outro. Queria que eles olhassem um nos olhos do outro e dissessem que iriam tentar de tudo. Mas a verdade é que nada disso foi necessário. Voltamos ao ponto do qual começamos 2 meses atrás: o amor silencioso.
Quem precisa de um “Eu te amo” quando se escuta um “Eu acredito em você!”? A falta de tentar entender a forma que o outro tinha para expressar seu afeto foi o grande problema do casal. Se Ana transou com Veloso só para machucar João, era óbvio que ela se importava com ele. Se João estava disposto a viver em pé de briga para mantê-la por perto, era óbvio que ele se importava com ela. Isso é o que eles precisam ter em mente para seguir em frente.

Pela primeira vez, Theo fez uma verdadeira análise do que estava acontecendo ali. Aqui lo foi um soco na cara dos dois e foi aquilo que me encheu de esperanças sobre o casal. Acho que a partir de agora eles entenderam que há muito do João e da Ana de 10 anos atrás que pode ser resgatado, e sinto que eles se esforçarão para isso. Não vivem sem outro. Ele vai limpar a mancha de sorvete dela e ela vai apoiar ele em cada teste.
As quintas feiras foram brilhantes e únicas, afinal era um dos únicos dois núcles fora da história principal e mais corriqueira. Foi seguro e bem manipulado o tempo todo. Me refiro ao geral: Zécarlos, Mariana, André, edição, trilha sonora e direção.
Eles só precisam respirar fundo e contar até 1.000.000.0. E haja paciência. E haja terapia. E haja amor.
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