– Mas nós já temos o nosso diretor. É você, Tom” — Eileen
São seis episódios desta segunda temporada de Smash e eu me pergunto: o que aconteceu de relevante na série? Nada. O sucesso da série na primeira temporada deu-se pela exata adição do clímax na hora correta, pelo fascínio que o mundo ainda tem pelo ícone Marilyn Monroe e por músicas interessantes.
Pouco se cresceu a série até agora: as musicas do novo compositor são bonitinhas, sim… mas sem ligação com a história, como se elas fossem deslocadas de um excelente disco de baladas dos anos 90 e fossemos obrigados a achá-las a nova maravilha da musica. Karen definitivamente brilha muito mais em se tratando de musica pop, e Ivy tem alma do artista de musical. E olha que eu fui sempre #teamKaren, mas acontece que falta algo na interpretação da atriz que torne verdadeira a face de Marilyn. O que me encantou na primeira temporada foi a inocência de Karen, a descoberta da estrela que havia dentro dela.

E agora, o que resta a Karen? Um Bombshell desmoronando a olhos vistos, sem nenhuma atitude real para segurar o espetáculo no seu caminho. Ela virou uma promessa, e como tantas que vemos dia após dia, pode ser que não passe de promessa.
Alias, tudo em Smash está no “pode ser” a muito tempo. Pode ser que Derek dirija, pode ser que Eileen produza, pode ser que uma estrela seja Marilyn, pode ser que vamos fazer uma Marilyn sob a ótica masculina. Enfim, confesso meu profundo descontentamento com a história e com a confusão que Smash está fazendo ao não dar conta de estabilizar um musical e introduz mais dois para bagunçar a nossa cabeça.
Hit List e Ligações Perigosas estão muito melhor que Bombshell, pois tem alma, coisa que o musical principal da série perdeu. Será que esticar a série 17 episódios foi prejudicial? Eu sou feroz defensor das séries com 12, 13 episódios, desde que estes sejam dinâmicos e cheios de energia. Smash perdeu a energia.
Agora que a série será relegada aos sábados, vamos escrever sobre a série como se o futuro fosse o fim. Fiquem com o promo de Musical Chairs e tirem suas conclusões. Break the leg!
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