Cantora sente-se a poderosa da música moderna. Será isso tudo mesmo?
Muitos que correm aqui para o Box todas as quintas-feiras esperam encontrar uma coluna que desancará alguma produção televisiva, seja ela nacional ou estrangeira. E qual não foi a surpresa de muitos ao ver que a sua, a minha, a nossa #GONGSHOW de hoje será sobre a Taylor Swift, ou Taylor Sulfite, que é como gostamos de chamá-la por aqui [por “gostamos” subentende-se “eu”].

Fiquem sabendo que a #GONGSHOW de hoje correu o sério risco de não entrar no ar, uma vez que nossa revisora Talita Gonçalves, ou Tatá, que é como gostamos de chamá-la por aqui [por “gostamos” subentende-se “todos do Box”], é uma fã confessa da menina Sulfite e poderia nos boicotar. Mas, como ela é super profissional, não fez isso. Amamos-te, Tatá.

Xico, mas a menina Sulfite merece uma gongada nesse momento da carreira?
Meus amores, não tem momento específico para ser gongado. Basta fazer algo. Eu não vou fazer a linha Zeca Camargo e perguntar quem é Taylor Swift, nem vou entrar nos méritos da falta de cultura do povo que transforma alguém com músicas chicletes em símbolo máximo do pop e arauto dos injustiçados. Vou apenas falar da menina Sulfite.
Ontem surgiu a Apple Music e toda a treta lá que os usuários vão ter música de graça por três meses e os artistas não iriam receber esses três meses e a menina Sulfite disse que não iria colocar a música dela porque ela não é obrigada a trabalhar de graça e dezessete horas depois o povo da Apple voltou atrás e vai pagar os artistas esses três meses gratuitos. A treta toda tá bem explicadinha aqui.

Todo mundo achou o máximo a menininha ir lá e ser porta voz dos fracos e oprimidos. Gente, será que só eu notei aqui uma linda jogada de marketing para dar uma boa arribada na Apple Music? Por que, sério, além dos fanboys da maçã mordida que se curvam a qualquer besteira lançada por eles, quem mais estava interessado na Apple Music?
O que todo mundo enxergou como uma atitude nobre por parte da menina Sulfite, não passou de uma esperta jogada de interesses para fazer a Apple Music acontecer! E deu certo! Todo mundo passou a falar do novo lançamento. Mas convenhamos. Sob a chancela da menina Sulfite, qualquer coisa merece ser olhada com desconfiança.

Além disso, Sulfite só fez duas boas coisas em sua vida: pegar o Calvin Harris [a gente tem que tirar o chapéu para ela] e me fazer conhecer o Lucas Till [que aparece no clipe de You belong to me]. Tirando isso, mais nada.
Calvin Harris. Dispensa apresentações!
SORTUDA.
MORTO FEAT. EMBALSAMADO
Ainda me lembro do burburinho que ela fez quando foi lançar o clipe de Bad Blood. Foi tanto suspense, tanto pôster, tanto blá blá blá e de repente… broxante é a melhor definição. Um bando de magrela fazendo carão em slow motion com muito abuso de chroma key. E só. Vergonha alheia total. A música tinha uns grunhidos indecifráveis. Foi tanto barulho por nada. Ainda sou mais o Shia LaBeouf e a Maddie Ziegler naquela jaula. Ou então a festinha porn que a Madonna arranjou com os famosinhos.
Ai, que saudades que eu tenho do Kannye West subindo no palco e arrancando os prêmios tudo da mão dessa moça.

Taylor Swift agrada crianças acostumadas com leite materno. Mas, em algumas horas, devemos ser adultos e encarar um bom pedaço de carne. E, se for esse o caso, não é a menina Sulfite que irá fornecer.
Deixe um comentário