Você nunca é jovem demais para caçar monstros, principalmente aqueles que mataram a sua família. Eu não preciso que você me salve, Dean. Não sou mais uma criancinha”. Krissy
“Caçar não é só matar e se vingar. Pensei que já tínhamos tido esse papo da outra vez”. Dean
Realmente, caçar não é só isso. Mas não existe “motivação” melhor para se criar caçadores. Freaks and Geeks, saindo da trama da temporada, nos trouxe um tema ainda inédito na saga: uma “escola” de caçadores, com elementos de X-Men e família Cullen (nunca cito Crepúsculo, mas nesse caso a referência é inevitável).
Victor Rogers (Adrian Hough), um caçador que os Winchester haviam conhecido em um caso do passado, era o “professor Xavier” de Krissy, Aiden e Josephine, três jovens que perderam suas famílias após ataques de vampiros. Na verdade, só um vampiro, que estava de conluio com Victor.

Fanático em criar uma nova geração de caçadores, mais rápidos, inteligentes e com liderança, Victor chegou ao extremo de mandar matar os familiares dos três para atrai-los. Maquiavélico é pouco…
Nesse caso, tivemos a volta de Krissy (Madison McLaughlin), filha do caçador Lee Chambers, apresentada em 7×11 Adventures in Babysitting. A amizade feita com Dean, na ocasião, foi crucial para que a jovem confiasse nele e acabassem desmascarando Victor no caso atual.
Tudo bem que o roteiro usou e abusou do clichê do mentor ser o vilão, mas isso não tira as qualidades do episódio. Aliás, a temporada como um todo vem seguindo uma linha de fotografia e enquadramentos — principalmente nos planos de encerramento — muito bons, que se destacam claramente em relação aos anos anteriores.
Dessa vez, a música que embalou a trilha sonora foi I’ll Surely Die, do The Rubens, na cena inicial em Krissy e Aiden simulam ser um casal namorando no carro. Falando em Aiden, as cantadas em Krissy e o diálogo final com Dean foram os momentos cômicos do episódio. Sam, porém, entrou mudo e saiu calado…
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