Nós deveríamos fundir nossas empresas.” — LOCKHART, Diane
Acho que isso passou pela cabeça de todo mundo no minuto que a bala acertou (e matou) Will. Afinal, não há mais motivos para briga e, como Diane ficaria enfraquecida sozinha, nada mais óbvio do que partir dela uma proposta para transformar a LG em LF, certo?
Foi interessante ver os roteiristas tratarem este óbvio para depois — no próximo episódio, ao que parece pelo promo abaixo — tomar o rumo que eles querem. Obviamente, a aliança entre as duas “amantes de Will” (como Diane brinca no funeral dele), não cairia bem para série e coube a David Lee, o material boy, tomar as rédeas da situação.
O que trouxe de volta Damian, a exceção à regra de que todas as participações especiais de The Good Wife são ótimas. E não é por interpretar um papel antipático, afinal Michael J Fox e até mesmo Matthew Perry interpretaram sacanas e mesmo assim caíram no gosto dos fãs. Jason O’Mara não conseguiu encontrar o tom certo para o personagem e sua saída foi muito bem recebida.

Com isso, o plano de David Lee foi por água abaixo, mas ele não é de desistir fácil e, como já mencionado, nos próximos episódios, a série deve tomar um novo rumo, com o retorno de Louis Canning. Realmente, a trama ficaria muito “chata” com Diane e Alicia comandando o escritório e Canning sempre foi um divertido antagonista. Vejo com bons olhos seu retorno e vocês?
Ainda sobre a morte de Will, vimos as três mulheres ainda lidando com seu pesar. E enquanto Diane parece a mais recomposta das três, e Kalinda tenta evitar suas emoções através do sexo — algo que não deu certo com Cary, mas foi útil para conseguir informações para despachar Damian — Alicia está aos pedaços.
Ela passou a primeira parte do episódio repetindo que estava bem, não só para convencer os outros, mas para se auto-convencer e, quem sabe, melhorar. Então, ela sucumbiu. Julianna Margulies tem encarado essa storyline com maestria e, mesmo nas expressões mais sutis, conseguimos perceber a dor de sua personagem. Uma dor que se transformou em revolta ao final do episódio, em uma discussão acalorada com Peter.
Infelizmente, o basta de Alicia veio um pouco tarde… Na verdade, essa conversa deveria ter acontecido antes, quando Will ainda estava vivo e ela tinha uma chance de ser feliz com ele. Eu sei que eles tinham timing ruim, eu sei que havia muitas coisas em jogo… De qualquer maneira, foi bom vê-la novamente saindo de sua zona de conforto e tirando força de uma situação difícil para colocar sua vida novamente nos trilhos, algo que vimos no começo da série, quando ela voltou ao mercado de trabalho pós-escândalo sexual do marido.
No mais, parece que o caso das urnas foi deixado de lado, apesar de que em se tratando de The Good Wife, não podemos dizer que a trama foi descartada, até porque ainda temos o lance da vigilância da NSA para resolver também; enquanto outras começam a surgir — como o novo procurador que prega uma administração mais “limpa” do que a de Peter, mas já está querendo ferrar com a vida do pobre Finn.
Fique com o promo do próximo episódio, All Tapped Out:
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