Você não é o inimigo. Você é o demônio!” — LOCKHART, Diane para Louis Canning
Bem que eu falei na última review que The Good Wife não era de deixar pontas soltas, certo? Pois é… Depois de alguns episódios sem mencionar as escutas da NSA, voltamos ao assunto e, infelizmente, os roteiristas desapontaram.
Na verdade, ainda tenho esperanças de que esse plot possa render algo. Uma parte de mim não quer acreditar que uma trama que foi cultivada durante boa parte da temporada tenha sido tão banalmente resolvida, em que uma ligação do Governador Florrick acaba com tudo, inclusive com um possível desdobramento sobre as urnas falsas.
A impressão é que a saída de Will acabou enterrando algumas storylines e agora eles estão encerrando todas as pendentes para que possam iniciar outras, como a fusão entre a Lockhart/Gardner e o detestável Louis Canning.
Não acho, absolutamente, que essa fusão tenha enterrado de vez uma possível aproximação com Alicia. Aliás, um sonho seria ela se juntar a Diane e empurrar Canning para o lado de Cary. Já imaginaram como seria divertido uma disputa “meninas contra meninos” entre as duas firmas? Ainda mais que a dinâmica “Cary versus Lockhart/Gardner” já tenha funcionado tão bem quando ele estava trabalhando na promotoria.

Enquanto ainda não temos pistas sobre o que o futuro reserva para os dois escritórios, vimos talvez o último episódio em que a presença de Will ainda foi sentida, seja com Canning quase tomando uma bola de beisebol na cara por se auto-proclamar o “novo Will” para Kalinda, seja pelo sofrimento que Alicia ainda carregava. Sim, no passado, porque parece que ela, enfim, está começando a conviver melhor com essa perda.
Aliás, foi muito bom vê-la botando para quebrar novamente na audiência de Finn Polmar. O que não é muito bom é uma possível aproximação dos dois personagens, algo que vem me intrigando desde o episódio 15. Os roteiristas fazem questão de deixar claro que Finn é casado e tem filhos, mas ao mesmo tempo, parecem ter a intenção de criar uma ligação entre os dois.
Será que — agora que Alicia pôs um ponto final em sua relação com Peter — eles querem colocá-la em um dilema moral em que ela seja a “destruidora de lares”? Quero dizer, depois de sofrer com a traição do marido, será que ela passará para o outro lado e poderá ser a pivô da traição de Finn? Espero que não, mas é algo que anda rodando meus pensamentos e queria saber a opinião de vocês. O que acham?
No mais, o episódio teve os seus momentos, mas foi o mais morno depois da morte de Will. E eu espero que esse seja o silêncio que precede o esporro… de um bom season finale.
PS: Robyn continua desaparecida mas, desta vez, foi mencionada… Não que esteja fazendo falta.
Fique com o promo do próximo episódio, Tying the Knot:
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