Eu não sei o que eu sou mais.” — FLORRICK, Alicia
Mesmo quando não há grandes acontecimentos, The Good Wife consegue produzir bons episódios, como este The Deep Web, em que Diane foi a estrela.
Foi até engraçado quando ela disse que estava “canalizando” o espírito de Will, porque ela passou o episódio todo “apagando” incêndios no melhor estilo do seu ex-sócio, seja para defender o neto de um de seus maiores clientes, ou quando sentiu cheiro de (mais uma) conspiração de David Lee e Louis Canning.
Nessas horas é que até aqueles que não gostavam do personagem de Josh Charles tem que dar o braço a torcer e assumir a falta que ele faz na série. E olha que nem estou falando de Alicinha, hein?
E como ela bem disse na frase destacada acima, Alicia não sabe mais o que é. Na verdade, podemos fazer um paralelo entre a personagem e a própria série: a estrutura de ambas foi abalada com a morte de Will e agora elas parecem estar explorando suas opções antes de tomar um novo rumo.

Neste episódio, Alicia começou a — ou pelo menos, pensou em — explorar sua vida de solteira. Ao dar trela para o jurado com rímel nos olhos, ela percebeu o quanto sua vida está (mais) complicada agora. Com Will, as coisas não eram claras, mas eram mais fáceis. Ele entendia a posição dela e até seu aparente medo de compromisso vinha a calhar, uma vez que ela não podia oferecer muito mais que um romance clandestino.
Embora ela tenha decidido deixar Peter também, ao invés de se libertar, ela se trancou ainda mais. Afinal, como ela poderá levar sua vida de solteira enquanto ainda está casada com um homem tão high profile quanto o governador? Aparentemente, seu destino será mesmo um envolvimento com Polmar, em uma dinâmica bem parecida com a de Will. Uma pena…
Por falar em Finn, ele se saiu muito bem na entrevista arranjada por Eli. Como o próprio disse, ele já parece ser um verdadeiro político. Só espero que essa trama engrosse, sei lá, que Alicia e ele se envolvam logo e Peter descubra e fique p… da vida por estar apoiando o cara que está comendo a mulher dele… Enfim. Quero ver o circo pegar fogo.
Até porque, a gente entende que as pessoas demoram um tempo para superar o luto e tal, mas ninguém quer acompanhar isso toda semana em uma série de TV que tem a função de nos entreter e nos fazer esquecer da dureza da nossa vida real.
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