Hoje vai ao ar, nos Estados Unidos, o final da segunda edição de The Voice, esse reality musical que dá de 10 a 0 em muitos outros programas por aí (Cof-American Idol — Cof — The X Factor). Então é hora da Trilha Sonora fazer um resumão de tudo que aconteceu até aqui.
Depois do sucesso da primeira temporada, o show voltou com força total, ganhando sua premiere no melhor horário da TV americana: logo após a final do Super Bowl (ou seja, lugar garantido para uma audiência nas alturas). Christina Aguilera, Adam Levine, Cee Lo Green e Blake Shelton estavam de volta para serem os treinadores dessa segunda temporada e começaram a montar seus times nas Blind Auditions.
O que valeu a pena nas Blinds? Aí vai:
Lindsey Pavao — Say Aah
A primeira apresentação de Lindsey Pavao foi também a primeira a ser usada pelo programa para promover a segunda temporada. Ou seja, colocaram a melhor cantora para nos convencer a assistir o segundo ano do programa. E funcionou!
The Line — American Girl
A dupla The Line conseguiu o que poucos conseguem: ter os quatro coaches brigando por eles, no melhor estilo de The Voice. Pena que a dupla não sobreviveu até os Live Shows.
Juliet Simms — Oh Darling
O Rock ficaria por conta de Juliet Simms, que mostrou todo seu talendo, sua rouquidão e sua força para cantar o clássico Oh Darling.
Teve muita coisa boa nas Blind Auditions, mas vamos seguir em frente.
Logo depois vieram as Battle Rounds, que, sinceramente, não destacaram nenhuma batalha em especial, mas serviu para chegarmos nos grupos de quatro artistas por time para se apresentarem nos Live Shows. Hora de ver o que rolou de melhor:
Mathai — Ordnary People
A mais jovem do #TeamAdam fez uma versão super gostosa de ouvir de Ordnary People. A garota sobreviveu dois Live Shows, mas não chegou à final.
Jordis Unga — Wild Horses
Lutando para permanecer no programa, Jordis Unga cantou lindamente a canção Wild Horses para tentar ser salva por Blake Shelton, e deu certo. Pena que logo no próximo programa seu próprio treinador a tirou da competição.
RaeLynn — Wake Up Call
RaeLynn representava o country nessa edição, e acabou fazendo uma divertida versão de Wake Up Call, originalmente cantada por Maroon 5. A garota também não sobreviveu até a final.
Agora vamos falar do que interessa, os finalistas.
Aqui é a hora de extravasar toda minha indignação com nossos amados (nem tanto, nesse momento) coaches. Vou tirar Cee Lo da berlinda porque ele foi o único sensato que soube guiar bem seu time até a final e merece ganhar esse ano. Vou começar pelo que fez mais besteira: Blake Shelton.
O cara tinha um bom time formado por Jordis Unga, RaeLynn, Erin Wilett e Jarmaine Paul. As que poderiam ter a chance de fazer sucesso depois do programa eram Jordis e RaeLynn, consequentemente as únicas que deveriam ter chegado na final. MAS NÃÃÃO, Blake foi lá e tirou as duas com seu poder de eliminação. Se fosse o público, eu até entenderia, porque estamos cansados de saber que americano não sabe votar. Assim, #TeamBlake chega a final representado por Jermaine Paul, o cantor mais sem carisma de todo o programa. Podemos tirar o título de ganhador desse ano de Blake já, pessoal.
Jermaine Paul — Against All Odds
Outro que me decepcionou foi Adam Levine. O time dele já não era o melhor da competição, mas na hora de escolher entre Katrina Parker e Toni Luca, o cara tira Katrina e deixa o Mickey Mouse Kid na final, só porque ele já foi famoso um dia. Me desculpem, mas achei que era o talento que deveria ser levado em consideração.
Tony Lucca — Baby One More Time
Christina Aguilera não me decepcionou por assim dizer, mas foi em seu time que ocorreu a maior injustiça de todas. Lá em cima vocês viram o vídeo da Lindsey Pavao, que conquistou todo mundo desde o ínicio. A garota estava destinada para a final, mas ao chegar nas semi-finais, Christina dividiu seus pontos em 50/50 e deixou para o público decidir entre Lindsey e Chris Mann. Os americanos, provando mais uma vez sua incompetência para fazer a coisa certa, levaram Chris Mann para a final, tirando a chance de Christina ganhar esse ano. Só para constar, se Christina tivesse dado 60 pontos para Lindsey, ela chegaria à final. Entendo a decidão de Xtina, deixando a deicisão para o público, mas uma ajudinha não custava nada.
Chris Mann — Ave Maria
Agora, como falei lá em cima, Cee Lo Green foi o melhor coach da temporada, escolhendo a dedo seus representantes e formando um time tão bom que até nas semi finais ficava dificil decidir entre Juliet Simms e Jamar Rogers. Não se pode negar o talento de Jamar, mas Juliet tem algo a mais, algo que nós e Cee Lo vimos. Por isso achei super justo quando Green dividiu seus pontos dando 60 para Juliet e 40 para Jamar, só para ajudar a garota, que finalmente chegou à final e, se tudo correr bem, levará o título de vencedora para a casa. Ninguém além dela merece ganhar esse ano.
Juliet Simms — Roxanne
Agora é esperar a final que vai ao ar hoje a noite nos Estados Unidos. Corre e vai lá no site do programa votar na Juliet! Não podemos confiar nos americanos, sabe como é.
Até próxima!
#TeamCeeLo
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