The X-Files mostra como induzir paranoia em episódio Blood.
Medo. Esta é a mais velha forma de poder. Se você está destraído pelo medo dos que estão a sua volta, isso não te deixará prestar atenção nos que estão acima de você.” — MULDER, Fox.
O medo é uma força poderosa. Um mecanismo de defesa que permite aos seres vivos manterem-se alertas e esquivar-se daquilo que pode lhe causar danos. Mas, como nos seres humanos tudo fica um pouco mais complicado, conseguimos atribuir características assustadoras à estímulos, que, teoricamente, não podem nos fazer nenhum mal.
O medo exacerbado, e muitas vezes de coisas que não se justificam, é chamado fobia. A fobia é perigosa quando o sujeito não consegue se controlar e se coloca em risco. E é sobre isso que Blood fala. Esse medo que pode paralisar, mas também impulsionar para a ação destrutiva.
Parece que o sucesso de Mulder no caso do Flukeman deu bons resultados. Ele retorna ao campo e consegue o auxílio de sua parceira no caso, para análises dos corpos. E o talento dele para criar perfis de criminosos é resgatado em prol da paz em uma pequena cidade, com taxas mínimas de violência, mas que vem passando por uma série de assassinatos, seguidos de ‘suicídio policial’, aparentemente sem nenhuma ligação entre si.

Enquanto isso, como público, somos orientados sobre o que acontece com aquelas pessoas, primeiramente na figura de Ed Funsch. Ele é um homem pacato, viúvo, sem filhos, empregado dos correios que recebe a notícia de sua demissão — onde estava a política de RH nessa empresa? — e começa a ‘receber’ mensagens de aparelhos eletrônicos, que o induzem a matar pessoas.
Ele passa boa parte do episódio resistindo, o que não acontece com Bonnie McRoberts, que cede rapidamente aos impulsos assassinos.
Em Blood temos o retorno dos Pistoleiros Solitários, numa participação que deixa a investigação mais leve e descontraída, pois o estranho é algo normal para eles. Daí que consegue as informações sobre inseticidas que vão integrar a informação recebida no início do episódio, sobre aquela ser uma cidade de fazendeiros.
E a investigação começa a fazer sentido, pois torna-se plausível a interação de substâncias químicas provocando reações similares ás do LCD. O próprio Mulder se submete a elas e experiencia o fenômeno. Nos aparelhos eletrônicos eram projetados conselhos para o enfrentamento, de forma radical, das fobias de casa um.
Todos temos medos, se o de Bonnie era ser estuprada, o de Ed fobia de sangue, o do Mulder era o medo de falhar, de não conseguir realizar seu trabalho. Mas ele conseguiu. E mais um caso com alto potencial para ser um Arquivo X é concluído com sucesso. É de se esperar que os pontos positivos estejam sendo somados para o retorno do setor.
[taq_review]Até a próxima e fiquem com o promo do próximo episódio:
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