Novos rumos para o novo rei
Poder é sempre perigoso. Ele atrai o pior e corrompe o melhor” — RAGNAR
Depois de um season finale que entregou exatamente o que aguardávamos, os Vikings acabaram com a saudade e voltaram para a terceira temporada com desafios diferentes para a trupe de Ragnar, agora rei.
Fazendo um rápido overview de alguns personagens: Bjorn e seu pai estão, não por acaso, cada vez mais parecidos. A voz, a forma de lutar, os discursos e os comportamentos. A relação entre Aslaug e Ragnar continua estremecida e isso fica muito evidente quando o caçula Ivar, The Boneless, é o assunto a ser discutido. Floki é tão afortunado com a família que criou com Helga que quase desacredita daquela felicidade. Rollo, mais do que merecidamente, está recuperado e pronto para retornar aos campos de batalha.
Enquanto Kattegat dá início aos preparativos para a ida à Wessex, onde eles oficialmente tem terras agora, Lagertha faz um pit stop rápido na Escandinávia e, de cara, já tromba com o desagradável do Einar. Inocentemente ela coloca sua aldeia nas mãos de seu fiel escudeiro Kalf que, na verdade, só é leal a sua própria ânsia por poder. Eles querem se unir para derrubar Lagertha, mas a mulher é dura na queda e, independente da dor de cabeça que eles vão lhe trazer, com certeza ela dará um jeito de virar o jogo a favor dela.
A viagem à Wessex parece ser uma excelente fuga para Rollo, que parece bem cansado de Siggy, para Floki, que ainda demonstra medo e insegurança com relação à vida em família, e até para Ragnar, que claramente não resolveu seus sentimentos sobre o filho Ivar. A única que não gosta do passeio é Aslaug, que vê seu marido partindo com a ex-esposa num momento em que a relação deles parece instável.
O clima de tensão que se instaura quando os vikings chegam a Wessex é rápido e passageiro, pois, Ecbert e Ragnar estão bem resolvidos no que diz respeito às terras, apesar de o rei cristão continuar cobiçando a companhia de Athelstan. A princesa Cwenthryth, com quem o líder de Wessex tem uma forte aliança, pede uma nova cláusula no acordo entre os nórdicos e Ecbert: ela quer que Ragnar e seus guerreiros lutem por ela contra seu irmão caçula e seu tio. Quem assiste Vikings sabe quem que eles nunca dispensam uma oportunidade de brigar e, claro, aceitam o pedido dela.
Enquanto o grupo viking se encaminha para a batalha em nome de Cwenthryth, Athelstan e Lagertha vão, junto com Ecbert, conhecer as terras prometidas aos vikings. O rei cristão deixa claro que quer uma aliança pacífica e, aparentemente, ele tem se tornado um personagem mais agradável. Mas isso aqui é Vikings e nunca podemos nos apegar à bondade de ninguém.
Quando os nórdicos chegam ao lugar da batalha com os parentes de Cwenthryth fica muito evidente o porquê de Ragnar ser o líder daquilo tudo e porquê os vikings fizeram história como guerreiros e estrategistas excepcionais. Enquanto eles esmerilham o exercito do tio, o irmão da princesa fica só assistindo desesperado. O ponto bom é que isso dá a ele tempo de fugir antes que os vikings cheguem para devastar o lado dele também, não é? Cwenthryth fica boquiaberta e muito agradecida pelo desempenho dos nórdicos naquela luta.
Quando Ecbert, Lagertha e Athelstan chegam às terras prometidas aos vikings fica claro que o rei só quer paz com os pagãos, mas — de novo — isso aqui é Vikings e, se existe paz de um lado, em algum outro canto a treta vai começar a rolar solta.
Para finalizar, existem três relações expostas em Mercenary que, com certeza, ainda vão se desenrolar ao longo da temporada. A primeira delas é entre a princesa Cwenthryth e Ragnar, que demonstram um interesse recíproco, mas ele tem tentado se manter na linha por Aslaug. A segunda é a afinidade entre Lagertha e Ecbert, que está completamente fascinado pela líder viking. A última é, na verdade, o que parece um triângulo amoroso entre Athelstan, Aethelwulf (filho de Ecbert) e sua esposa, Judith.
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