Tudo começa no campo de batalha. Ragnar Lothbrock (Travis Fimmel), durante uma sangrenta batalha tem visões, que ele interpreta como sinais de que os Deuses estão observando e cuidando dele.
Rites of Passage se focou em apresentar a personalidade do herói nórdico e em mostrar os costumes e crenças daquele povo. Ao ver Odin no campo de batalha Ragnar decide que é necessário mudar os rumos das invasões. Os vikings já não prosperam mais e seguem invadindo o leste europeu, que já não oferece boas condições de pilhagem.
Estrategicamente, Ragnar faz de seu filho um adulto através do ritual de passagem. Assim, poderá viajar tranquilamente, deixando Bjorn (Nathan O’Toole, de The Borgias) como o homem da casa para proteger a mãe e a irmã. Ao mesmo tempo, ultrapassa uma linha perigosa ao enfrentar o rei tirano para tentar impor a sua ambição de viajar para novos lugares.
Mesmo naqueles tempos, os reis já conheciam as nobres artes do interesse pessoal e da corrupção, como pudemos ver claramente com as fofoquinhas da vila durante a execução do “assassino”. O que torna a negativa a Ragnar suspeita. Porque manter o foco nas pilhagens pelo leste se para o outro lado, mesmo com os perigos do desconhecido, a promessa é de grandes riquezas?

Apesar de ameaçado pelo rei em pessoa, Ragnar o desafia novamente e constrói um barco para viajar, após consultar um oráculo e sugerir um atentado contra o tirano. Quem constrói o barco é Floki (Gustaf Skarsgård), que é como Loki, mas é diferente porque não é um Deus, segundo Ragnar.
Vikings, pelo visto neste primeiro episódio, terá um ritmo lento, seguindo um caminho de romances, incluindo um improvável triângulo amoroso entre Ragnar, o irmão e a esposa, e muita aventura, mas sem muito sangue e a política deve afetar os rumos dos acontecimentos por causa dos interesses do Rei.
Deixe um comentário