Com direção de Emma Westenberg, clipe de PYNK explora o corpo feminino e a liberação sexual.
A preparação para o lançamento de Dirty Computer continua intensa, e Janelle Monáe reforça no seu novo single a que veio. A cantora debutou nesta semana a música e o clipe de PYNK, mais uma das faixas do seu aguardado disco – depois de cinco anos se dedicando à carreira de atriz.
Provocativo em todos os sentidos, o vídeo exalta a vagina mas sem apelar para o exótico: todas as nuances exploradas dão naturalidade à mensagem, me meio a cenas diretas e metafóricas.
De fato, Monáe explora todos os sentidos, sem medo, e usa até da moda para cantar em alto e bom som que o corpo é de cada um, e deve ser usado como bem entender. Com a cantora canadense Grimmes, a atriz Tessa Thompson e um grupo de garotas, ela cruza o deserto e faz a cor rosa vibrar junto com a melodia.
Monáe, aos poucos, cria um universo que, de forma lúdica, discute a atmosfera política e social do momento, enquanto faz uma homenagem à musicalidade de Prince, que morreu no ano passado. Make Me Feel aborda a bissexualidade com melodia que nos remete diretamente a Kiss, e Django Jane faz um manifesto sobre a força da mulher e da cultura negra, e os desafios da diversidade nos dias de hoje. Agora, o ciclo se completa com PYNK e suas cenas vibrantes sobre a liberdade do corpo e da sexualidade.
Estou ansioso para saber o que mais ela preparou para essa nova era! Dirty Computer tem lançamento marcado para o dia 27 de abril.
Deixe um comentário