Apostando em realidade histórica, Kingdom Come: Deliverance entrega tramas políticas e batalhas
Novo game de Warhorse Studios pode ser definido como RPG. Mas esqueça dragões, elfos e o uso de magia. Aqui você vive a saga de um camponês que sobrevive ao ataque de sua vila e jura vingança.
O esforço é louvável e muito original. O tema épico nunca esteve tão em alta e, francamente, elfos e trolls já foram mais do que explorados. Este é um tipo diferente de RPG e sim, continua sendo um bom RPG.
Lembra quando a Ubisoft anunciou que Far Cry exploraria a aurora de nossa civilização, com homens primatas, armas rústicas e bestas gigantescas? A sensação é quase a mesma. De início você fica confuso, mas ao explorar as possibilidades de se divertir enquanto aprende algo, um sorriso começa a brotar.
Tal qual Far Cry Primal foi brindado com um time de especialistas e historiadores, a Warhorse Studios também se serviu de quem sabe tudo sobre o assunto. Seus historiadores recriaram com requintes a sociedade medieval do século 15 na Boêmia. O resultado é um jogo aprofundado em história, que apresenta talvez o mais realista retrato da sociedade medieval que já vimos em um game. Quanto aos gráficos, vamos dizer que ainda há espaço para melhorar.
Como dito, a história se passa no século 15, quando o protagonista da ação se junta a um grupo de resistência para lutar contra o Rei Sigismundo de Luxemburgo. Todo seu arco de redenção é ficcional, porém os grandes personagens da saga e suas tramas são inspirados em fatos.
Mesmo sem dragões e magos o jogo parece ser divertido e intenso. Há um mundo aberto para explorar, algumas quests com múltiplas conclusões e soluções, modo de combate, progressão de personagem incluindo upgrades de habilidades, e interações dinâmicas de personagens que permitem luta, roubos, persuação e sedução.
O lançamento em PC, PS4, e Xbox One acontece 13 de fevereiro no mercado internacional.
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